segunda-feira, 13 de outubro de 2008

La garantía soy yo!



Neste fim de semana, eu e mais dois colegas da imprensa fomos à Bolívia buscar umas bugingangas pras crianças naquela zona, emque nós conhecemos por possuir artefatos mais baratos do que aqui no Brasil. Não fosse pela simples vontade de fazer uma viagenzinha de carro, e aproveitar ao máximo tomando "una paceña helada" não teria valido a pena ir àquela cidade. Poxa, eu não sou obrigado a ficar ouvindo abobrinha daqueles cidadãos (não todos, adoro o Señor Juan que tem uma lojinha de brinquedo, que me vende tubo de Cd virgem por 15 reales). Chegamos a presenciar a esposa de um comerciante brasileiro, que tem uma "tienda" em cobija, sendo "enxotada" de uma dessas lojas, alegando o vendedor que ela estava aproveitando a falta de energia elétrica para surrupiar alguns objetos. Espere aí né señor? Fomos mais adiante, além dessa zona de lojas, fotografar os cidadãos locais, seus costumes, enfim, a cidade como simples turistas, mesmo com câmeras gigantes e coletes nada discretos, quando presenciamos um caminhão do exercito boliviano, carregado de... Bolivianos, todos eles com panelas e canecas de alumínio, provavelmente estavam indo almoçar. Não contei conversa e pedi pra que meu colega acelerasse o carro pra que eu conseguisse fazer aquela imagem. Sorte não ter sido visto, pois descobri hoje, que os jornalistas brasileiros, não estão sendo vistos com bons olhos ali. Resumindo toda essa história, se não fosse a vendedora boliviana Vivian, que é filha de militares, e nos explicou muita coisa não mostrada na TV, nossa viagem teria sido uma tragédia! Entre duas viagens ao Quinari, e pneu furado, borracharias que não trocam pneus, habilitações vencidas, e muita paceña, nos restou imagens inequecíveis assim como as próprias histórias que temos pra contar!






Chave de roda quebrada, e ainda conseguimos entortar as de outros motoristas que tentaram nos ajudar!















Enquanto não passa nenhum motorista bondoso, esperar da maneira mais confortável possível é a solução.








Vivian Calero, vendedora em Cobija.









Um comentário:

FRANCISCO COSTA disse...

hehehe, essa foto da estrada é do caralho! kkkk